quinta-feira, dezembro 14, 2006

O elogio da inutilidade

“É verdade que os mundos que eu visito ao sabor das minhas buscas podem por vezes ser julgados pueris ou inúteis, tão distantes se acham das preocupações quotidianas, mas quando hoje penso naqueles que me acusavam de ser inútil, e no que eles julgavam ser útil, então, perante eles, não tenho apenas o prazer de ser inútil, mas também o desejo de ser inútil”.


É assim que termina a longa entrevista autobiográfica a Hugo Pratt,
“O desejo de ser inútil” (Relógio D’água)

Para mim foi uma descoberta bastante interessante...
Sem duvida um homem fascinante!

3 comentários:

disse...

Também concordo. O que para nós é importante não tem necessariamente de o ser para o nosso vizinho. Cada um tem o seu "habitat" e é nele que se sente feliz. Para uma convivência saudável é necessário saber respeitar. Como dizia alguém "...a nossa liberdade acaba onde começa a do vizinho..."

Anónimo disse...

verdade!

li esse livro este verão. Adorei e recomendo vivamente.

Ricardo
http://solasnamesa.blogspot.com/

Micas disse...

Já está na lista das próximas aquisições literárias ;)

Beijinhos e bom fim de semana :)